Como devem ter concluido ao longo das sessões em que falamos do tema "O Clima", há uma interligação de causa-efeito, ou seja, a existência de baixas pressões sobre a região do equador e o facto da radiação solar, nesse local, ser perpendicular à superfície da Terra, dá origem a um Clima QUENTE (todo o ano) e MUITO HÚMIDO (com elevados valores de precipitação), como podes ver no gráfico seguinte:
Na imagem 2 está representado um clima quente desértico, com temperaturas elevadas, embora com uma maior variação devido à maior distância ao equador (que faz aumentar a variação dia / noite) e à menor humidade do ar. Ao mesmo tempo é um clima com pouca (quase nenhuma) precipitação. Justificação para isso? É simples, trata-se de uma região de altas pressões.
Olhando o exemplo destes dois climas não é difícil imaginar que terão vegetação diferente. A elevada precipitação do Equatorial, juntamente com a temperatura de baixa amplitude anual, reune as condições ideais para o crescimento de uma vegetação densa e verdejante - a Floresta Equatorial. No clima Desértico (imagem 2) acontece o contrário, as elevadas temperaturas e a escassez de água, tornam este clima pouco atrativo para a vida (animal ou vegetal), aqui só sobrevivem plantas adaptadas à secura e às elevadas temperaturas, como o cacto ou algumas ervas rasteiras - é o Desérto.
Olhando o exemplo destes dois climas não é difícil imaginar que terão vegetação diferente. A elevada precipitação do Equatorial, juntamente com a temperatura de baixa amplitude anual, reune as condições ideais para o crescimento de uma vegetação densa e verdejante - a Floresta Equatorial. No clima Desértico (imagem 2) acontece o contrário, as elevadas temperaturas e a escassez de água, tornam este clima pouco atrativo para a vida (animal ou vegetal), aqui só sobrevivem plantas adaptadas à secura e às elevadas temperaturas, como o cacto ou algumas ervas rasteiras - é o Desérto.
Fta Equatorial Desérto
Poderiamos fazer o mesmo exercício para os restantes 8 climas, o pensamento que deves seguir é o mesmo: verificar se há muita ou pouca precipitação e porquê; se a temperatura é elevada, quanto e porquê; se existe um relação entre Temp. e Precip. ; e que género de vegetação sobrevive com essas condições.
Poderiamos fazer o mesmo exercício para os restantes 8 climas, o pensamento que deves seguir é o mesmo: verificar se há muita ou pouca precipitação e porquê; se a temperatura é elevada, quanto e porquê; se existe um relação entre Temp. e Precip. ; e que género de vegetação sobrevive com essas condições.
Vamos a outro exemplo. Nos Climas Temperados. O interior dos continentes, é certo e sabido, têm menos húmidade que as regiões junto ao mar - é a continentalidade (lembras-te?). Essa menor húmidade torna as temperaturas mais extremas (elevadas no Verão e baixas no Inverno). O interior da Europa e da Ásia são assim e, como se encontram numa latitude média afastada do equador existe uma maior variação da duração do dia e da inclinação dos raios solares, dando origem às diferenças de temperatura entre Dezembro e Julho. Como estamos a falar do hemisfério norte, é Julho o mês mais quente.
Dezembro além da temperatura baixa, muitas vezes abaixo de 0º, possui pouca precipitação que, nesses meses mais frios é na forma de neve.
Com o solo coberto por um manto branco durante 5 a 6 meses no ano é muito difícil desenvolver-se uma vegetação densa, contudo aparecem espécies muito resistentes, na forma de pequenos tufos de erva, árvores em forma de cone e alguns arbustos. A maior parte destes permanece debaixo do gelo, unicamente com as raízes profundas, que renascem a cada Primavera - a Pradaria.
Nas regiões de Clima Frio, como é o caso da Gronelândia ou do Norte da Rússia, o frio intenso que se faz sentir todo o ano e a pouca precipitação (mais vezes na forma de neve) que tem como motivo as altas pressões polares, reduzem a vegetação a algumas plantas rasteiras, fundos, musgos e líquens. São os únicos, além do urso polar, que resistem a um clima tão severo - a Tundra.
Gráfico do Clima Polar e líquens
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