Em resultado do movimento de translação da Terra e da inclinação do eixo da mesma, podemos registar uma variação da temperatura do ar no hemisfério Norte e no hemisfério Sul em diferentes alturas do ano. Vejamos:
Em Janeiro, é sobre o hemisfério Sul que a radiação solar incide mais directamente (perpendicularmente), ao mesmo tempo que o dia natural tem maior duração que a noite (mais tempo de aquecimento e menos para perder calor). Assim, podes observar no mapa de isotérmicas (linhas de temperatura) de Janeiro que é o hemisfério Sul que apresenta mais tonalidades de amarelo, laranja e vermelho, que significam elevadas temperaturas. Podes também ver que as áreas mais quentes estão na latitude do Trópico de Capricórnio, onde a rediação tem maior perpendicularidade (concentrando o calor numa área menor e aquecendo mais).
Em Junho...
Em Junho...
... acontece o contrário. Encontramo-nos no Solstício de Verão, a radiação incide perpendicularmente sobre o Trópico de Câncer, no hemisfério Norte. Repara que as manchas azuis de Janeiro desapareceram quase por completo, é a estação quente a norte do Equador.
Também é importante tomares nota que as temperaturas mais elevadas (a vermelho) estão no interior dos continentes, em áreas afastadas do efeito amenizador do mar - é o factor Continentalidade!
Lembra-te que além da latitude e proximidade/afastamento do mar, também a altitude e as correntes marítimas interferem com os valores de temperaturas das diferentes regiões do nosso Planeta.
Lembra-te que além da latitude e proximidade/afastamento do mar, também a altitude e as correntes marítimas interferem com os valores de temperaturas das diferentes regiões do nosso Planeta.
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