segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CLIMAS: caracterização termopluviométrica [8.º ano]

A expressão assusta... mas não é nada difícil de compeender!
Termo = temperatura ; Pluviométrica = pluviosidade (chuva) ; Caracterização = dizer como é

Nestes primeiros passos climatológicos falamos dos Climas Quentes: equatorial, tropical húmido, tropical seco e desértico.
Para fazeres uma caracterização deves partir da observação do gráfico termopluviométrico.
Procura um na net e tenta responder as seguintes perguntas:

1. A temperatura é igual ou praticamente constante todo o ano?
2. A temperatura tem valores médios acima de 25ºC?
3. A amplitude térmica anual é baixa, inferior a 3ºC?
4. A precipitação ocorre todo o ano em quantidades elevadas ou apenas em alguns meses?
5. Quais os valores mais elevados e mais baixos de precipitação e em que meses?
6. Existem mese secos? Quantos?
7. Consegues establecer alguma relação entre a temperatura e a variação da precipitação?

As respostas a estas questões são a chave para tu descobrires e diferenciares um clima.
Podes ver algumas caracterizações no teu manual de Geografia e neste blog:
http://geografiaap8c.blogspot.com/2007/11/tipos-de-climas.html
CLIMAS: as zonas climáticas [8.º ano]

Como já sabes os diferentes climas têm origem na conjugação dos diversos elementos do clima (temperatura, precipitação, vento, pressão...). Também estudas-te que estes variam, como é o caso da temperatura que é elevada junto ao equador, mas que diminui com a latitude até aos pólos.
Nesta ordem de ideias exite uma divisão do globo em 5 zonas climáticas:
[clica nas imagens para aumentar]

Para esta divisão ser mais completa lembra-te que também a precipitação é diferente à superfície da Terra, muito devido à localização dos centros de pressão barométrica.
Assim, conjugando estes dois factores (temperatura e precipitação), temos o exemplo da região equatorial, com muita precipitação (devido às baixas pressões equatoriais) e muito quente todo o ano (devido a incidência dos raios solares). Este exemplo é claramente um clima quente e húmido.

domingo, 29 de novembro de 2009

Os Centros de Pressão e a Precipitação [8.º ano]

A pressão atmósférica é basicamente a força que o ar exerce por unidade de superfície.
As suas diferenças e distribuição à superfície da Terra origina as Altas e as Baixas pressões.
A pressão é medida com o barómetro (em milibares). O valor normal de pressão situa-se nos 1013mb.
barómetro
Quando as linhas de pressão (isóbaras) apresentam valores superiores a 1013mb e se verifica um aumento da pressão em direcção ao centro, estamos na presença de uma Alta Pressão ou Anticiclone.
Quando os valores das isóbaras são menores a 1013mb e diminuem falamos de Baixa Pressão, Ciclone ou Depressão.
Outro aspecto que deves ter bem presente é a movimentação do ar nos centros de pressão, quer na vertical, quer na horizontal. Vê,

Altas Pressões
Na horizontal o ar circula do centro da alta pressão para a periferia, ou seja, é divergente. Este movimento sofre um ligeiro desvio à direita (no hemisfério norte) em resultado da força de Coriolis.
Na vertical regista-se um movimento descendente do ar, em que o aumento da temperatura resultante da diminuição da altitude não origina condensação e logo apresenta-se o céu sem nuvens.

Baixas Pressões
Na horizontal o ar, junto à superfície, é convergente (da periferia para o centro), com uma pequena curvatura à esquerda, mais uma vez causada pela força do movimento da Terra.
Na vertical o ar é ascendente. A ascenção do ar le va ao arrefecimento do mesmo, uma vez que a temperatura diminui com a altitude, e o vapor de água que transporta (estado gasoso) acaba por passar a estado líquido - é a condensação - formam-se pequenissimas gotas de água que, pela sua leveza, flutuam - são as NUVENS. Quando, pela maior ascenção do ar e consequente arrefecimento, as gotas se juntam ou passam a estado sólido acabam por se precipitar - temos então a PRECIPITAÇÃO (líquida ou sólida).

As ESCALAS [7.º ano]

Podem visitar este site para recordar algumas coisas sobre as escalas!

Deves recordar que a ESCALA é o elemento do mapa que estabelece a relação entre as distâncias medidas no mapa e as correspondentes distâncias da realidade.
Existem dois tipos de escala:
GRÁFICA:

NUMÉRICA:
1/100 000

A leitura de uma escala faz-se sempre pela unidade 1cm, ou seja, um centímetro no mapa corresponde a 100 000 centímetros na realidade ou a 1 quilómetro (Km).
Uma escala é chamada de Grande Escala quando reduz pouco a realidade e assim possibilita a visualização de muitos pormenores. Pequena Escala reduz bastante a realidade, tudo aparece mais pequeno, embora seja possível ver uma maior área.
Podes ainda ver este PowerPoint sobre os problemas de escalas
2.ª Avaliação escrita [7.º, 8.º e 9.º ano]

Podes seguir estes tópicos no teu estudo...
... já sabes que podes colocar dúvidas para o prof-geo@sapo.pt

7.º ano
- Tipos de Paisagem
- Objectivo e Método em Geografia
- Elementos do Mapa
- Classificação de Escalas
- Leitura de Escalas
- Transformação de Escalas
- Grande e Pequena Escala
- Problemas com Escalas
- distância real
- distância no mapa
- cálculo da escala do mapa

8.º ano
- Elementos e Factores do Clima
- Pressão Atmosférica
- Centros de Pressão Barométrica
- A distribuição no planeta dos centros de Alta de Baixa pressão
- Movimento do ar nos Anticiclones e nas Baixas Pressões
- A formação de nuvens e a precipitação
- Principais tipos de chuva/pluviosidade
- Factores que influenciam a variação da precipitação
- Zonas climáticas
- Gráficos Termopluviométricos
- caracterização/análise
- climas quentes
- localização dos climas quentes
- vegetação típica dos climas quentes

9.º ano
- A pesca tradicional e a pesca industrial (características)
- A aquacultura
- Tipos de indústria e sua classificação
- Factores de localização industrial
- O impacto da indústria na sociedade e no ambiente
- O sector terciário
- O comércio
- A balança comercial
- Os valores de exportação/importação e a balança comercial
- O marketing e a publicidade
- Principais tipos de Serviços (saúde, educação, transportes,...)
- Tipos de Turismo
- O impacto da actividade turística no meio
- O turismo em Portugal (turismo em espaço rural -TER)

domingo, 8 de novembro de 2009

A Actividade Industrial (sector secundário) [9.º ano]

É uma actividade ou conjunto de actividades pertencentes ao sector secundário (transformador) cujo objectivo é produzir bens acabados ou semi-acabados (para serem fornecidos a outras indústrias), recorrendo ao consumo de energia e ao dispêndio de trabalho, transformando uma matéria-prima (recurso natural).

A indústria sofreu, ao longo dos últimos três séculos, desde a revolução industrial e a invenção da máquina a vapor, grandes transformações. Uma das principais foi a passagem da tradicional pequena indústria familiar manufactureira (trabalho feito à mão) à grande fábrica com o trabalho em série, em que cada trabalhador era especializado numa tarefa. Mais tarde, no século XVIII, a invenção da máquina a vapor vem originar uma nova mudança, as mãos são substituidas pela máquina, é a maquinofactura. Hoje vivemos nova mudança ao nível da modernização da linha de produção, estamos na era da electrónica e da robótica.
Consulta os quadros seguintes sobre alguns dados da indústria:



[clica nas imagens para ampliar]